Os cibercriminosos aperfeiçoam suas maneiras de ataques ano após ano e, hoje, o malware chamado crackonosh está ganhando espaço no mundo dos gamers. Apesar de existir desde 2018, ele foi sinalizado recentemente pela Avast, empresa de software de segurança cibernética que detalhou o impacto do malware em um relatório.

Segundo o relatório da empresa, o crackonosh infectou mais de 200 mil computadores que foram usados ​​para baixar versões pirateadas de jogos. Na lista de jogos, incluíam nomes famosos como Far Cry 5 e Grand Theft Auto V (GTA V).

O Brasil está entre os países com usuários afetados pelo malware, com aproximadamente 16 mil vítimas. Ainda de acordo com o relatório, os cibercriminosos utilizaram o crackonosh para ganhar por volta de 2 milhões de dólares, por meio dos dispositivos infectados, realizando mineração de criptomoedas.

A mineração de criptomoedas é um processo realizado no blockchain, uma rede descentralizada para realizar diferentes transações, a fim de produzir mais moedas. Este procedimento requer muita capacidade computacional e de energia elétrica. 

Por isso, os cibercriminosos buscam novas alternativas para invadir computadores e utilizar seus recursos de software, sem que as vítimas percebam. 

Portanto, os jogadores devem tomar cuidado com as versões “piratas” de seus jogos favoritos para evitar este e qualquer outro tipo de ameaça. Neste material, vamos esclarecer como este vírus funciona e mostrar algumas dicas para se proteger e tirá-lo do sistema. Acompanhe.

O que é crackonosh e como funciona

Crackonosh é um novo malware que usa o dispositivo da vítima para minerar criptomoedas, ataque conhecido como criptojacking. Ele tem como alvo os jogadores e entra no sistema do computador por meio de versões crackeadas ou pirateadas de jogos para PC. 

É importante ressaltar que este malware, de acordo com as informações da Avast, não tem recursos e nem é utilizado para roubar dados pessoais. O objetivo dos cibercriminosos é somente usar os recursos computacionais das máquinas, sem que os donos percebam. 

Depois que um jogo é instalado, o crackonosh substitui arquivos importantes e, em seguida, desativa o software de segurança e as atualizações de proteção. Assim, dificulta a detecção e remoção do vírus. 

Depois disso, os cibercriminosos iniciam a mineração de criptomoedas em segundo plano, com o dispositivo em uso. Conforme as informações da Avast, eles mineram a moeda digital Monero, que é mais difícil de rastrear.

Ao contrário de outros malwares, o crakonosh não tem um grande impacto nos dispositivos. Geralmente, os computadores ficam mais lentos por causa da demanda de recursos para realizar a mineração de criptomoedas.

Como tirar o crackonosh do sistema e se prevenir

Remover o malware de um computador infectado exige a realização de procedimentos complexos. Os usuários terão que rastrear e excluir vários arquivos, bem como chaves de registro e tarefas agendadas, além de reinstalar o software de segurança. A opção mais fácil é reformatar o PC e reinstalar o sistema operacional.

Visto que tirar o crackonosh do sistema não é tarefa simples, é essencial tomar precauções para evitar um ataque dessa modalidade. Confira algumas dicas: 

Não baixar jogos de lojas não oficiais: a primeira é não utilizar jogos ou quaisquer sistemas para computadores piratas. Os jogadores devem baixar jogos somente de lojas oficias e não por vias ilegais. 

Manter o computador atualizado: computadores atualizados ajudam a impedir ataques de cibercriminosos, porque geralmente incluem patches de segurança que ajudam a proteger todo o sistema.

Utilizar um bom antivírus: com o software de antivírus verificando regularmente, computador e usuários serão alertados se foram infectados. 

Instalar somente aplicativos e softwares confiáveis: certifique-se de que todo software e aplicativo instalados sejam de uma empresa ou fonte legítima. Caso contrário, há uma chance maior de que seja malware, inclusive os antivírus.

A modalidade de ataques criptojacking não envolve somente os games e nem é realizada somente com o crackonosh. Trata-se do uso não autorizado de dispositivos pessoais para minerar criptomoedas. Como na maioria dos cibercrimes, este método visa o lucro. Porém, ao contrário de outras ameaças, ele é projetado para ficar completamente escondido da vítima.

De acordo com a Kaspersky, houve um aumento significativo de casos de cryptojacking somente no primeiro trimestre de 2021, com mais de 400 mil vítimas. Além disso, apenas no Brasil, os ataques cibernéticos subiram mais de 200%.

Com a chegada do 5G e o alto crescimento no mercado de criptomoedas, os cibercriminosos podem aperfeiçoar cada vez mais seus métodos de ataques. Por isso, todos devem ser conscientes quanto ao uso de softwares e aplicativos piratas para impedir o sucesso deles. 

A Sucesu Minas é a mais relevante e atuante sociedade de tecnologia de Minas Gerais. Há 50 anos fomentando o mercado mineiro com as melhores práticas globais do setor, incluindo as iniciativas públicas e privadas, contribuímos para as medidas e ações contra quaisquer tipos de cibercrime. 

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