Apesar de a presença de mulheres na tecnologia ter crescido em 60% nos últimos cinco anos, ainda há muitos desafios a serem enfrentados por elas e um cenário igualitário ainda parece distante.

Hoje, a maioria das figuras relevantes no setor de tecnologia são homens. Nomes como Elon Musk, Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, Steve Jobs (em memória), Neil Gunter, entre outros, são conhecidos por serem líderes inspiradores neste universo.

Neste contexto, o setor, talvez, involuntariamente, crie um modelo masculino a seguir, tornando tudo mais desafiador para as mulheres. Um fato curioso é que, de acordo com a pesquisa da PwC, 78% dos estudantes de tecnologia não conseguem ao menos nomear uma mulher famosa nesta indústria. 

Entretanto, as mulheres na tecnologia são e foram essenciais para a evolução na história deste nicho. 

Representatividade feminina na tecnologia

Apesar dos nomes de destaque serem masculinos, a história nos revela que a representatividade feminina na tecnologia começou muito antes de eles surgirem. Vamos relembrar algumas mulheres que transformaram o segmento. Acompanhe:

Ada Lovelace –  a primeira programadora de computadores do mundo. Inclusive, a programação feita por ela serviu de inspiração para criar o primeiro computador moderno em 1940.

Grace Hopper – desenvolvedora do COBOL, uma linguagem de programação antiga, mas que ainda é usada até hoje. Em 1947, ela descobriu o primeiro bug de computador.

Adele Goldberg – Adele foi fundamental no desenvolvimento da linguagem de programação Smalltalk-80, que inspirou o primeiro computador da Apple.

Hedy Lamarr – Inventora do sistema utilizado para criar as tecnologias para wi-fi, GPS e bluetooth.

Essas e tantas outras mulheres foram e ainda continuam sendo essenciais para inspirar e evoluir a indústria da tecnologia. Hoje, a representatividade feminina na tecnologia cresce devido à luta das mulheres para alcançar as lideranças deste setor

No entanto, mesmo com o crescimento de mulheres na tecnologia em cargo de liderança, uma pesquisa realizada pelo Digitalization and the American Workforce reconhece que a participação das mulheres no segmento está abaixo dos 30% e se torna ainda mais rara em posições de gerência.

A representatividade feminina precisa ser debatida como uma pauta de responsabilidade social nas organizações e fora delas. Até porque a transformação digital movimenta o mercado em diversas áreas, o que gera oportunidades de trabalho. 

Assim, é preciso que os cargos de liderança sejam distribuídos de forma igualitária entre os melhores concorrentes, com uma seleção justa e sem segregação. Há mulheres na tecnologia há muito tempo. E, com todos os avanços conquistados até aqui, ainda há muitos desafios. 

Os desafios das mulheres na tecnologia

A falta de representatividade feminina é um dos maiores desafios para as mulheres na tecnologia. Só no Brasil, o público feminino representa apenas 15% dos matriculados em ciência da computação. Isso impacta em poucas mulheres atuando equipes no ambiente corporativo, o que pode causar insegurança e frustrações. 

Outro grande obstáculo é a cultura do machismo, onde homens acreditam que mulheres não têm capacidade intelectual para exercer atividades, como programação, desenvolvimento de software, entre outras. 

Ter pouca  liderança feminina dentro das empresas tech também é um dos desafios para serem superados, pois a diversidade deve permear cargos de direção, assim como operacional. Esse aspecto pode ser reflexo do preconceito.

O preconceito no ambiente de trabalho que as mulheres sofrem, como a promoção por comprovação implica em uma submissão a padrões de comportamentos mais rígidos.. Isso faz com que a mulher seja enxergada como desagradável quando não segue este estereótipo. 

Porém, à medida que a indústria tecnológica cresce, as oportunidades também precisam ser acessíveis e equilibradas entre gêneros. Para isso, é necessário realizar uma transformação de dentro para fora nas empresas, a fim de transformar este cenário.

A Sucesu Minas é a mais relevante e atuante sociedade de tecnologia de Minas Gerais, fomentando o mercado mineiro com as melhores práticas globais do setor, incluindo as iniciativas públicas e privadas há mais de 50 anos. 

Nossos serviços estão alinhados com os objetivos da LGPD, que é garantir o uso da tecnologia da informação com segurança e proteção da privacidade dos cidadãos. 

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