Ana Carolina Bicalho
Mobilidade, cloud computing, redes sociais e informação. Os quatro eixos do Nexo das Forças são o principal ponto de convergência das tendências tecnológicas previstas pelo Gartner para 2016. Cada vez mais, os aplicativos são construídos para se plugarem e promoverem uma combinação entre essas forças, garantindo muito mais funcionalidades do que os dispositivos poderiam oferecer sozinhos. Um ecossistema amplo e dinâmico já está sendo criado, e quem ficar de fora dele terá muita dificuldade para sobreviver no mercado.
Estamos caminhando para o Pós-Nexo das Forças. A maior caracterização desta passagem é que, além de pessoas e negócios, foi acrescentado um ingrediente novo: as coisas”, destacou Celso Chapinotte, diretor do Gartner em Minas. Foco das arquiteturas de tecnologia nos últimos tempos, a computação móvel está dando lugar aos requisitos exclusivos da Internet das Coisas. E para atender às demandas da malha de dispositivos autônomos dessa nova realidade da TI, as plataformas de segurança, sistemas, aplicações e serviços sofrerão mudanças profundas.
Arquitetura de segurança adaptativa
Com tantos dados e aplicativos compartilhados em nuvem, sem fronteiras ou limites, a defesa não é mais a principal estratégia nos planejamentos de cybersegurança. Agora, os líderes de TI devem se concentrar mais em detectar as ameaças e respondê-las com antecedência do que em reagir em casos de ataques. A autoproteção dos dispositivos e a análise do comportamento das pessoas da rede serão as bases da arquitetura de segurança adaptativa.
Para serem viáveis às organizações, a malha digital e as máquinas inteligentes também precisarão de novas e intensas soluções de arquitetura da computação. A aposta do Gartner é que sistemas construídos em Unidades de Processamento Gráfico (GPUs) e matrizes de Portas Programáveis em Campo (FPGAs) funcionarão como cérebros humanos, que serão adequados aos algoritmos e à capacidade de aprendizado avançado das máquinas inteligentes.
Com a evolução batendo à porta e a competitividade aumentando exponencialmente nos próximos três anos, as empresas precisarão montar suas próprias arquiteturas de serviços da Internet das Coisas, que terão que dialogar com outras plataformas de fornecedores variados.
Confira o final dessa matéria sensacional na Revista Inforuso, Edição 9: http://revista.sucesuminas.org.br/revista/revista-inforuso-no-9/