O furacão Millennials

Confiante, multiantenada e hiperconectada, a geração Y está transformando a maneira de consumir, comportar-se e trabalhar.


Juliana Soares

A geração conhecida como “Geração Y” é o primeiro grupo 100% digital. Nascidos entre os anos de 1980 e 2000, na era da internet, esses jovens tem de 15 a 35 anos, representam 20% da população mundial e encaram o ambiente digital como algo extremamente natural.

Os millennials cresceram tendo acesso a TVs a cabo, videogames, computadores, jogos on-line, redes sociais e smartphones. Com tanta diversidade tecnológica, esses jovens estão acostumados a fazer múltiplas tarefas e misturam, naturalmente, o lado profissional com o pessoal – enquanto trabalham, conversam com os amigos nas redes sociais, por exemplo. E isso não significa que uma atividade comprometa a outra. Também têm fácil acesso a informações, o que faz com que tenham opinião sobre tudo, além de um alto índice de criatividade e emponderamento.

De acordo com Bechara, que analisa o comportamento dos millennials para tomar decisões sobre canais de interação, formatos, linguagens e conteúdos que atraiam esse público para a Rede Globo, eles “são mais tolerantes com as diferenças, gostam de enfrentar desafios, são otimistas e dão mais importância ao bem-estar pessoal do que a cargos profissionais”. Entre os conceitos mais valorizados por eles, estão a experiência, a propriedade compartilhada, o consumo colaborativo e a inteligência coletiva.

É ainda uma geração que busca fazer seus próprios horários e tem uma visão de mercado e relações trabalhistas mais flexível do que o modelo vigente na maioria das empresas tradicionais. Por essas características, é comum vê-los dedicados ao empreendedorismo e à economia criativa.

Em busca de um novo mercado

Os jovens dessa geração estão dispostos a mudar profundamente o mundo como o conhecemos. As transformações são rápidas e estão sendo sentidas nos âmbitos tecnológicos, econômicos, políticos e sociais, principalmente, nas relações interpessoais e no trabalho. Nesta última esfera, os impactos são ainda mais evidentes, já que as mudanças não ocorrem com a mesma velocidade dentro das empresas. Adaptar-se tornou-se o novo desafio para as companhias tradicionais a partir de agora.

Segundo Marcelo Bechara, da Rede Globo, as empresas têm encontrado dificuldades em lidar com os novos profissionais, por não conseguirem entender seus objetivos e desafios para o crescimento profissional. “A Geração Millennials não quer apenas receber uma ordem e cumpri-la, mas quer um feedback daquela tarefa. Eles gostam de fazer parte dos projetos das empresas e empreender dentro delas”, observa.

Trata-se de uma geração que quer participar, efetivamente, de ideias, negociações e criações de projetos dentro das instituições em que trabalham. As empresas que conseguiram entender essa capacidade empreendedora estão começando a melhorar seus resultados, principalmente na hora de lidar com os clientes desse mesmo perfil. Até porque, eles têm uma habilidade incrível de resolver problemas num tempo menor do que o esperado, pois tendem a seguir o caminho mais fácil para solucionar contratempos. Esse é um dos lados da tão falada disrupção, que propicia o surgimento de novos modelos de negócios que atinjam, em especial, os anseios dos novos consumidores.

A matéria completa você encontra na Revista Inforuso: http://revista.sucesuminas.org.br/revista/revista-inforuso-no-11/

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